Um aumento alarmante de casos relacionados à febre por vapores de polímero, popularmente chamada de “gripe teflon”, está levantando preocupações sobre uma de suas principais causas: o uso de panelas antiaderentes. Em 2023, foram registrados mais de 265 casos suspeitos dessa condição, o que marca o maior número desde o ano 2000, conforme informações de centros de controle de intoxicações.
A febre por vapores de polímero ocorre quando panelas feitas com politetrafluoretileno (PTFE) são submetidas a altas temperaturas, resultando na liberação de vapores nocivos. A inalação desses vapores pode provocar reações no organismo que lembram sintomas gripais.
Entre os sinais indicativos dessa condição, destacam-se:
- Aperto no peito
- Tosse
- Dificuldade para respirar
- Dores de cabeça
Embora os sintomas geralmente desapareçam em um período que varia de dois a três dias, os efeitos de longo prazo dessa doença ainda não são completamente compreendidos.
Além disso, os produtos químicos envolvidos, como os PFAS, têm sido vinculados a uma série de problemas de saúde, incluindo disfunções da tireoide, alguns tipos de câncer, como o câncer renal, e até casos de infertilidade. Com sua presença em uma variedade de produtos, desde panelas antiaderentes até cosméticos e vestuário à prova d’água, esses compostos químicos vêm sendo estudados mais intensamente nos últimos anos devido às suas potenciais consequências adversas à saúde.