Na última sexta-feira (9), durante o jogo entre Espanha e Itália no polo aquático das Olimpíadas de Paris, ocorreu um protesto significativo por parte dos jogadores italianos. Em um ato de descontentamento, a equipe se posicionou de costas em relação à mesa do júri enquanto o Hino Nacional era tocado, demonstrando sua insatisfação com decisões tomadas em confrontos anteriores.
A seleção italiana já havia enfrentado dois recursos rejeitados pela World Aquatics, entidade que regula os esportes aquáticos. A insatisfação gira em torno da expulsão de Francesco Condemi, considerados pelos italianos como um erro. Ele foi expulso durante a partida contra a Hungria, realizada na quarta-feira (7), por suposta “brutalidade” e, como consequência, ficou fora do jogo contra a Espanha, intensificando o sentimento de revolta do time.
Durante a partida, o técnico italiano fez uma pausa para que Condemi recebesse aplausos dos colegas de equipe e do público, reforçando a solidariedade entre os jogadores. Apesar dos esforços para reverter a situação em campo, a Itália acabou sendo derrotada por 11 a 9, o que a relegou à disputa pelo sétimo e oitavo lugares.
Esse protesto no polo aquático não é um ato isolado, mas sim uma manifestação de um descontentamento crescente com a arbitragem no mundo dos esportes aquáticos. O gesto da seleção italiana acendeu um debate sobre a necessidade de justiça e transparência nas competições, ressaltando que as Olimpíadas também servem como um palco para as vozes de atletas que buscam equidade e reconhecimento em suas modalidades.
Pontos-chave do protesto:
- Jogadores se posicionaram de costas para a mesa do júri durante o Hino Nacional.
- Insatisfação com a expulsão de Francesco Condemi no jogo contra a Hungria.
- Ação do técnico para mostrar solidariedade aos colegas de equipe.
- Derrota da Itália por 11 a 9, levando à disputa por posições inferiores.