Um dos órgãos meteorológicos dos Estados Unidos revelou que há 66% de probabilidade de que o fenômeno climático conhecido como La Niña se forme entre setembro e novembro deste ano.
Segundo informações do Centro de Previsão Climática (CPC) do Serviço Nacional de Meteorologia, a condição neutra entre os padrões climáticos de La Niña e El Niño deverá persistir por vários meses, com 74% de chance de que o La Niña continue ativo de novembro a janeiro.
O fenômeno é marcado por temperaturas inferiores à média nas águas do Oceano Pacífico equatorial, principalmente nas regiões central e oriental, e pode provocar efeitos significativos, como inundações e secas, impactando a agricultura mundial. Além disso, há uma associação com um aumento na atividade de furacões no Caribe.
Com a eventual formação do La Niña, espera-se que a Índia receba chuvas de monções superiores à média, o que poderá favorecer o aumento da produção agrícola, contribuindo para o crescimento econômico da terceira maior economia da Ásia. A produção agrícola na América do Sul também pode ser beneficiada.