Uma jovem estudante britânica, identificada como Hannah Jacobs, de apenas 13 anos, faleceu após sofrer uma grave reação alérgica. A menina, que era intolerante à lactose, consumiu acidentalmente um chocolate quente preparado com leite de vaca em um café no Reino Unido.
Segundo informações fornecidas pelos advogados da família, a mãe de Hannah havia solicitado uma versão do drink elaborada com leite de soja. Elas estavam aguardando uma consulta odontológica e decidiram fazer uma pausa para um café. Ao dar o primeiro gole, Hannah notou um “gosto estranho” e, logo após, começou a enfrentar dificuldades respiratórias.
O incidente ocorreu em fevereiro do ano passado, mas o caso veio à tona com a abertura de um processo judicial pelos familiares contra o estabelecimento. Desde pequena, Hannah enfrentou intolerâncias alimentares, incluindo laticínios, peixes e ovos. Após perceber a gravidade da situação, a mãe da menina correu até uma farmácia em busca de adrenalina auto-injetável, um medicamento essencial em casos de reações anafiláticas severas. No entanto, a medicação não foi eficaz e Hannah chegou ao hospital já sem vida.
O que leva a morte por alergias?
A causa do falecimento foi uma anafilaxia, uma resposta alérgica severa que ocorre de forma quase imediata após a exposição a um alérgeno. Essa condição pode resultar em fechamento das vias aéreas, inchaço do corpo e aceleração da frequência cardíaca. Os sintomas, no entanto, podem variar entre os indivíduos.
Embora pesquisas indiquem que cerca de 2% da população global pode enfrentar uma reação alérgica severa em algum momento da vida, as fatalidades são incomuns, especialmente quando relacionadas a alergias alimentares. As reações a medicamentos tendem a ser mais graves, mas ainda assim, as mortes são estimadas em uma a cada dois milhões de indivíduos, conforme um estudo publicado em 2014.