Tipos de esquizofrenia: sintomas e opções de tratamento.

Tipos de esquizofrenia: sintomas e opções de tratamento.
Imagem: Pexels

Os diferentes tipos de esquizofrenia incluem esquizofrenia paranoide, catatônica, hebefrênica, indiferenciada, simples, residual e depressão pós-esquizofrênica.

Os sintomas associados a essa condição podem variar amplamente, apresentando desde ideias de perseguição e alucinações até comportamentos agressivos, agitação, isolamento social e fala sem lógica. Embora existam distinções que permitem a classificação da esquizofrenia em categorias específicas, essa abordagem não é mais considerada prática, pois não impacta diretamente o diagnóstico ou tratamento da doença.

Tipos de esquizofrenia

A esquizofrenia pode ser dividida em vários tipos, sendo o mais comum a esquizofrenia paranoide. Caracterizada por delírios, alucinações e alterações comportamentais, esse tipo frequentemente leva os indivíduos a experienciar ideias de perseguição e a ouvir vozes ou ver coisas que não estão presentes. Além disso, pessoas afetadas podem demonstrar agressividade e uma percepção distorcida da própria condição.

Outra forma é a esquizofrenia catatônica, que é menos prevalente e pode ser desencadeada por um bloqueio nos neurotransmissores que regulam as emoções e a cognição. Os sinais dessa condição incluem movimentos lentos ou paralisia, períodos prolongados na mesma posição, agitação e comportamentos que imitam outros.

A esquizofrenia hebefrênica, ou desorganizada, é marcada por uma deterioração nas relações emocionais e é mais recorrente entre adolescentes e jovens adultos. Isso se manifesta por isolamento social, incoerência na fala e comportamentos imprevisíveis. A esquizofrenia indiferenciada, por sua vez, refere-se a casos em que o paciente apresenta sintomas de diferentes tipos sem um padrão específico.

A esquizofrenia residual é identificada quando a pessoa já atendeu aos critérios para esquizofrenia anteriormente, mas ainda exibe sintomas negativos, como lentidão nos movimentos e falta de iniciativa. Já a depressão pós-esquizofrênica pode ocorrer após uma crise, trazendo consigo sintomas de depressão, tais como apatia e mau humor.

Por fim, a esquizofrenia simples se distingue por uma progressão lenta do comportamento, levando a sintomas como irritação, tristeza e dificuldades cotidianas.

Diagnóstico e tratamento

Para confirmar um diagnóstico de esquizofrenia, é fundamental consultar um psiquiatra. Este profissional avaliará os sinais e sintomas apresentados. Ele pode também recomendar a realização de exames, incluindo sangue, eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética, a fim de excluir condições que possam apresentar sintomas semelhantes, como anemia ou demência.

O tratamento da esquizofrenia pode envolver várias abordagens. A utilização de medicamentos, como antipsicóticos (risperidona e quetiapina), antidepressivos e ansiolíticos, é comum. A psicoterapia é igualmente importante, ajudando os pacientes a desenvolverem estratégias para gerenciar sua condição e melhorar sua qualidade de vida.

Além disso, a terapia ocupacional busca auxiliar tanto a pessoa afetada quanto os familiares na adaptação a essa condição. Em casos específicos, pode-se considerar a eletroconvulsoterapia, que altera a atividade elétrica do cérebro e ajuda a reduzir os sintomas.

Compartilhe
Escreva um comentário
Sair da versão mobile